O ex-prefeito de Brusque, Paulo Eccel (PT), disse que está processando todos os que vêm usando redes sociais para lhe atacar. Principalmente aqueles que utilizam termos o chamando de corrupto, ladrão e bandido, entre outros adjetivos. O político disse que não está economizando ações na justiça e que, somente após o segundo turno da última eleição, já obteve alguns pedidos de acordos para se retratar e que o processo não siga adiante.

“Algumas pessoas vêm nas minhas redes sociais, não fazer comentário de que o Paulo é gordo, é feio, é bonito, é isso ou aquilo. Alguns vêm me atribuir condutas criminosas, me chamar de ladrão, de bandido, de corrupto. Não sou ladrão, não corrupto, não sou bandido e a minha vida mostra isso. O que estou fazendo nos últimos tempos? Não estou economizando em ação judicial”, disse ele.

Cargo no governo Lula

O ex-prefeito confirmou à Rádio Cidade que recebeu sondagem para assumir algum cargo no governo Lula. No entanto, não há nada definido, segundo ele, e que, se isso ocorrer, não será para atuar em Brasília.

“Se isso acontecer, será em algum órgão aqui de Santa Catarina”, pontuou ele.

Lula injustiçado

Eccel voltou a defender que lula foi alvo de injustiça com a condenação que o tirou da disputa presidencial em 2018. O principal articulador e responsável por isso, segundo ele, foi Sergio Moro, ex-juiz que sentenciou Lula e atual senador eleito pelo Paraná. A maior prova disso foi Moro ter sido indicado ministro de Jair Bolsonaro assim que o mesmo assumiu em 2018.

Questionado sobre o período em que foi a Curitiba se manifestar a favor do atual presidente enquanto o mesmo esteve preso, Eccel disse que, se preciso, repetiria o ato.

“Estive em Curitiba e estaria novamente se isso acontecesse agora”, frisou ele.